O que é ser uma escritora negra hoje, de acordo comigo

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By Djaimilia Pereira de Almeida

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Da autoria de uma das maiores vozes literárias de hoje, eis um ensaio pessoal que problematiza o lugar da mulher negra escritora no mundo presente. «Fosse eu minha trisavó, preta de carapinha dura, e o meu destino seria o chicote. Ser uma escritora negra hoje, de acordo comigo, uma mulher deste tempo, é escrever contra esse facto, carregando-o às costas, sem deixar que ele me tolha.» Escrever é-lhe essencial, é na escrita que se encontra, se define, se questiona, se apazigua, foi na página que descobriu poder ser o que antes lhe havia sido impossível ser plenamente. E, no entanto, a escrita, e ainda mais viver da escrita, ter-lhe-ia sido vedado, tivesse a escritora nascido décadas antes. Numa reflexão pessoalíssima sobre o que é ser mulher, escritora e negra hoje, Djaimilia Pereira de Almeida, uma das mais destacadas vozes da literatura em língua portuguesa, encara a contradição que é, para uma escritora negra, viver no melhor dos tempos sem se deixar apanhar pela armadilha que esse privilégio pode encerrar. É com liberdade que Djaimilia vai exercendo o chamamento que esteve vedado às mulheres da sua vida, como a incontáveis outras mulheres negras antes de si. É com consciência do passado e do presente que vai tacteando o espaço que existe no mundo de hoje para uma mulher negra que escreve. Sobre O que é ser uma escritora negra hoje, de acordo comigo: «O que mais me toca nesses ensaios é ver que Djaimilia vai se fazendo, vai se construindo na literatura. (...) Não há uma mulher que pensa e outra que escreve. É uma só. Djaimilia - que afirma, sem leviandade, que se não pudesse escrever "sucumbiria à tristeza e é muito provável que enlouquecesse" - é literatura. (...) Djaimilia afirma algumas vezes ser uma escritora que não está interessada em ensina nada a ninguém. Mas talvez seja justamente pelo fato de seus textos estarem à margem dessa vontade que nós, leitores, aprendemos muito com eles. Aprendemos coisas que só a literatura ensina.» Tatiana Salem Levy, Valor Econômico «Um poderoso manifesto sobre a construção da identidade. (...) Encontra a sua verdadeira grandeza, de um modo um tanto paradoxal, num elemento que muitos consideram ser acessório, mas sem o qual todo o discurso perderia o sentido: a paixão firme de um ser humano - no caso, negra e mulher - pelo ato de contar histórias através da escrita.» Sérgio Almeida, Jornal de Notícias
O que é ser uma escritora negra hoje, de acordo comigo